Tuas fotografias
fizeram o tempo
parar.
Teu incessante clicar colhe fisionomias.
Dos rostos familiares,
nos traços irregulares das suas paralisias,
eterniza as alegrias.
Dos contorcidos sorrisos de olhos semicerrados,
Até os beijos esquecidos de um presente passado,
hoje, olha os retratos.
Todo o amor numa fotografia fica ali,
parado.
domingo, 12 de setembro de 2010
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