TOMA! TOMA! TOMA!
E o cara foi cair a dois passos de distância, ainda com a surpresa nos olhos arregalados. Foi tudo muito rápido: UM! DOIS! TRÊS! A pessoa que cai em câmera lenta percebe que passou dos limites, ou, descobre que há algum limite, ou, pensa que o espancador é um colono imbecil, desequilibrado mental, que não sabe argumentar, e é nocivo à sociedade, e aos seus futuros filhos, e amigos, e colegas de profissão, e... porque sou o fulano... te fiz o favor de... esse é o meu pedaço... a minha cidade... PRENDAM O MALDITO FILHO DA PUTA!
Mas não agora.
Agora, ele cai. Ele cai sem pressa, pesado, com a surpresa nos olhos arregalados, como numa revelação, uma epifania, um cagalhão que bate na água da privada: PLOFT!
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
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